Metaverso está a mudar a vida das gerações mais velhas

Metaverso está a mudar a vida das gerações mais velhas
19
jun
2022
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6 minutos de leitura
Atualizado a
14 dez 2022

As vantagens do metaverso são inúmeras e as gerações mais velhas serão das primeiras a beneficiar com elas.

O conceito de metaverso, um universo digital acessível através de novas tecnologias como a realidade aumentada ou virtual, é algo bastante debatido pelas gerações mais novas, mas a verdade é que, tal como aconteceu com as plataformas de videoconferência, este mundo está a trazer uma revolução à qualidade de vida das gerações mais velhas como a geração silenciosa e os baby boomers.

Uma reforma ativa e motivante

Um dos grandes desafios de quem se reforma é manter-se ocupado. Muitas vezes, o excesso de trabalho acaba por levar as pessoas a não desenvolverem passatempos ou atividades de lazer em que se possam focar na nova fase da sua vida, levando a problemas como a depressão. O metaverso aparece aqui como uma forma de ajudar os mais velhos a manterem-se sociáveis, a terem novas experiências, e a manter as suas mentes ativas com jogos que estimulam o cérebro.

Uma solução para estados de saúde complexos

A idade traz experiência e conhecimento, contudo, o corpo humano tem grandes fragilidades. Os problemas de locomoção ou audiovisuais são muitas vezes um obstáculo à qualidade de vida dos mais velhos, e os universos virtuais permitem-lhes viajar e experienciar o mundo sem sair do lugar. De igual modo, otimizações especiais de som e imagem, ajudam-nos a ganhar de novo algumas faculdades perdidas, mesmo que temporariamente. Deste modo, as pessoas poderão assistir a palestras ou passear pelas cidades do mundo, e até tirar “fotografias” ou adquirir produtos, sem sair do sofá.

Um acesso à saúde único

O metaverso consegue a criação de consultórios virtuais onde o médico pode examinar o paciente de forma quase direta, permitindo-lhe diagnosticar com maior precisão do que por chamada de áudio ou até videochamada. Um exemplo prático, é como os médicos do futuro poderão aliar a imagem em tempo-real do paciente, com dados fornecidos por aparelhos como smartwatches. Tudo num ambiente de consultório que ajuda o paciente a sentir-se cuidado e disponível para ser sincero sobre os seus problemas.

Ainda que os “mundos digitais” fossem considerados perigosos na década de 1980 e 1990, onde o medo do impacto dos videojogos na vida das pessoas era o foco do estudo de muitos especialistas, atualmente estes universos são apresentados como uma solução única a problemas que assombram a sociedade desde o início do tempo.

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