Frida - Cocina Mestiza


Na Invicta, o México sabe a Frida, e às suas cores e magia. Sabe a Tortillha e a Tamarindo, e a milho e a mezcal. Sabe a cacau e a tequila. No fundo, sabe a Cocina Mestiza.

 

João e Sol são os donos do restaurante mexicano do momento no Porto, e recebem cada cliente como um amigo – uma das muitas premissas (já para não falar nas delícias gastronómicas) que o leva a ser um dos espaços mais queridos e bem cotados das redes sociais.

 

 

O que é/qual é o negócio?

Somos donos de um restaurante de cozinha mexicana, chamado FRIDA - Cocina.Mestiza, mas o nosso negócio é bem mais do que vender comida, tentamos fazer com que quem nos visita experimente um conjunto de sensações, sabores e aromas, uma viagem.

 

De onde nasceu?

Nasceu de um sonho e, consequentemente, de uma vontade de mudar de vida. Daqueles sonhos que nos autopropomos, mas que normalmente não temos a coragem de levar adiante. Desta vez não foi assim, arriscamos, deixamos para trás uma vida estável e "normal" e perseguimos esse sonho com todas as nossas forças e aqui estamos.

 

Missão?

Dar a conhecer muito mais do que somente a cozinha mexicana. Explorar e divulgar a gastronomia, história e cultura de um país que tanto amamos, sempre tendo em conta que a partir de que alguém atravessa a nossa porta, a nossa missão é guia-lo através de mais uma viagem.

 

Financiamento?

À base de poupanças próprias, algumas ajudas de amigos e família, mas sobretudo com muita imaginação, criatividade e força de vontade. Basicamente queríamos que as pessoas se sentissem como em nossa casa, então trouxemos muito do que era a nossa casa para o restaurante e isso poupou-nos muito na hora de pagar a decoração. O resto foi fazer por nós próprios o que muitas vezes se deixa na mão de terceiros e que pode custar realmente muito dinheiro.

 

Promoção?

As redes sociais foram muito importantes, mas creio que a maior relevância vai para o facto de apresentarmos um produto muito inovador e uma aposta na qualidade e excelência, o que fez com que despertássemos o interesse de algumas revistas e jornais que nos promoveram. A partir daí o boca a boca fez o resto e agora trata-se manter a qualidade  e a inovação que são sem dúvida o nosso cartão de visita.

 

Onde esperam chegar?

Não temos aspirações megalómanas, aliás, estamos muito contentes com o que conseguimos e o nosso maior objectivo é realmente não perder a cabeça e deixar o enfoque no que é mais importante, esta proximidade e capacidade de relacionamento com o cliente. "Mi casa es su casa" e queremos que continue assim. Há um ou outro pequeno projecto que temos a cozinhar em fogo lento, mas que ainda é muito cedo para divulgar...

 

Como lidaram com a incerteza inicial?

Basicamente com a confiança nas nossas capacidades, não cedendo a facilitismos e mantendo sempre a aposta na qualidade. Lembro-me que no inicio queríamos começar devagar, mas no primeiro dia em que abrimos as portas, tivemos casa cheia - a primeira prova estava superada. No segundo dia não entrou ninguém no restaurante e isso foi ao mesmo tempo assustador, mas uma enorme lição de humildade, era preciso trabalhar todos os dias para atingir os nossos objectivos. O terceiro dia enchemos a casa de novo e partir daí, felizmente tem sido sempre assim.

 

 

Vosso maior trunfo? Ingrediente secreto?

O nosso maior trunfo é o carinho... não é secreto, mas é o mais importante, sem dúvida. Depois é preciso ter conhecimento das coisas, buscar na raíz, não facilitar e acreditem que no nosso caso seria muito mais fácil simplesmente substituir ou não considerar, por exemplo, alguns ingredientes, por vezes muito difíceis ou caros de conseguir, mas ceder a essa tentação seria trair os nossos princípios e é aí que traçamos o nosso limite. O que fazemos é comida mexicana, não é tex-mex nem outra coisa qualquer. Respeitamos uma longa tradição... o México foi o primeiro país em ter a sua cozinha reconhecida pela Unesco como Património da Humanidade e essa é uma medalha que ostentamos com orgulho. É esse carinho, esse orgulho que tentamos que todos os dias as pessoas possam sentir e reconhecer até nas coisas mais simples como o facto de receberem na mesa tortillas acabadas de fazer à mão até à mais complicada receita de mole onde quase 30 ingredientes se conjugam para de uma maneira especial harmonizarem no seu prato.

 

O que sugerem a quem começa?

Sejam fiéis às suas ideias e convicções. Façam algo que gostem e dêem tudo. Não pensem no que podem perder... Se realmente não fazem o que gostam, não têm nada a perder, por isso arrisquem tudo, sejam felizes e acreditem em vocês próprios.

 

Qual o melhor conselho profissional que já recebeu?

Alguém uma vez alguém me disse: "não tenhas medo de ser feliz", e demorei algum tempo a perceber e pôr em prática este conselho, mas a partir do momento em que surfamos esta onda, ela nunca mais se desfaz e é a melhor coisa do mundo, por isso "não tenhas medo de ser feliz!!!"

 

 

Mais informações em cocinamestiza.pt.

 

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