Grõwancork
Uma alternativa aos processos tradicionais, a Grõwancork usa cortiça para substituir o injeção de poliuretano (PUR), mais caro e menos ecológico.

O que é/qual é o negócio?
Revolucionar a indústria da refrigeração comercial com uma inovadora solução com cortiça é o objetivo da Grõwancork. A solução EIC - Easy Insulation Cork, agora apresentada, compreende um chassi em aglomerado de cortiça expandida, revestido com chapas metálicas, que pode ser aplicado em equipamentos de refrigeração como alternativa ecológica aos atuais injetados com poliuretano.
Cada fabricante, atualmente, desenvolve os seus equipamentos com as suas geometrias específicas, tendo posteriormente de desenvolver ou adquirir moldes/prensas com aquecimento para poder injetar os chassis para os aplicar nos equipamentos de refrigeração (vitrinas expositoras refrigeradas, murais refrigerados, etc.).
Com a solução em EIC, que apresentamos, os fabricantes deixam de estar limitados quer no desenvolvimento, quer no investimento. Torna-os por isso mais competitivos quer pela inexistência da necessidade de moldes e máquinas de injeção, quer pela possibilidade de desenvolver produtos cada vez mais personalizados de geometrias diversas. Outra grande vantagem é a redução da área fabril necessária, e afeta ao processo. Apenas precisa de disponibilizar o seu projeto do chassi, disponibilizar ou não, as chapas maquinadas de acordo com o projeto, e a Grõwancok fornece o chassi completo e pronto ser aplicado de imediato na sua linha de produção.
De onde nasceu?
Devido à nossa larga experiência na indústria de refrigeração comercial, nomeadamente na área de Desenvolvimento & Inovação e Produção de equipamentos de refrigeração comercial, lidamos diariamente durante anos com todas as dificuldades e limitações inerentes ao processo tradicional de injeção de poliuretano (PUR), quer pelo custo que os moldes e gabaris representavam, quer pelas dificuldades do processo, como a sua morosidade, necessidade de temperatura controlada, mão-de-obra especializada, custo de tratamento de resíduos, manutenção e controlo do processo etc.. Tornando-se, este um processo muito limitativo em toda a produção deste tipo de equipamentos. Por todas estas razões, procuramos encontrar uma solução alternativa que simplificasse o processo, reduzisse custos, fosse ecológica e tivesse propriedades térmicas similares à do poliuretano injetado.
A empresa foi constituída no final de Julho de 2016, após ter participado num projeto de incubação da Amorim Cork Ventures. O projeto passou por um período de incubação, a que se seguiu um investimento nas instalações industriais da empresa em Guimarães, tendo obtido o apoio do programa Portugal 2020.
Missão?
Aumentar a utilização de produtos 100 % naturais e 100% recicláveis no setor da refrigeração comercial, tornando a empresa numa referência para o setor.

Financiamento?
Não tivemos necessidade de recorrer a financiamento, porque tivemos um parceiro que nos ajudou a arrancar com o projeto, associado à candidatura ao programa Portugal 2020.
Promoção?
A promoção da nossa empresa foi feita através de diversa comunicação escrita, televisão, presença em feiras e certames do sector e através de diversas redes sociais.
Onde esperam chegar?
Neste momento, o principal foco é aumentar a penetração no mercado nacional e, em termos internacionais, já estamos em França e estão identificados outros mercados prioritários, nomeadamente Espanha, Itália e Alemanha. Esperamos e acreditamos que vamos chegar a toda a indústria de equipamentos de refrigeração comercial, nomeadamente aos maiores fabricantes de vitrinas expositoras e murais refrigerados ou aquecidas, centrais de refrigeração e ventilação, com forte incidência no canal HORECA, médias e grandes superfícies de distribuição alimentar.
Como lidaram com a incerteza inicial?
Com o acreditar no projeto, com trabalho e com a experiência que já trazíamos do nosso trajeto profissional.
Vosso maior trunfo? Ingrediente secreto?
Podemos dizer que não temos nenhum trunfo ou ingrediente secreto, apenas tivemos uma ideia, conhecíamos muito bem a área onde estávamos a atuar, a sorte de encontrar um parceiro que acreditou em nós e a isto juntamos muito trabalho, dedicação e o acreditar no projeto.
O que sugerem a quem começa?
Que estejam conscientes que vai ser necessário trabalhar muito, com qualidade, terem a capacidade de mudar sempre que seja necessário, ser muito persistente e criativo.
Qual o melhor conselho profissional que já recebeu?
Gostaria muito de mencionar um em especial do nosso parceiro (Amorim Cork Ventures), que acreditam muito no projeto e na equipa, e esse é sem dúvida o melhor conselho que se pode ouvir.
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