I Love Me


Já la vai o tempo em que a crença de que os cremes e produtos cosméticos eram exclusivos às mulheres.

 

Foi com essa noção bem presente que José Janeiro decidiu criar a I Love Me, nova marca portuguesa de cosméticos low cost (nenhum dos produtos ultrapassa os 20 euros) onde a pele não tem sexo.

 

Premiada com o produto do ano pela Escolha do Consumidor, de Miami a Hong Kong, passando pelo Luxemburgo e Vietname, a I Love Me aposta cada vez mais forte na internacionalização. Em Portugal encontra-se em centenas de pontos de vendas - desde farmácias a salões de estética – e permite encomendas online.

 

 


O que é/qual é o negócio?
O negócio envolve o fabrico e comercialização de marca própria de cosmética, chamada I LOVE ME – Skin has no sex.

 

De onde nasceu?
Pela observação do meio envolvente e o entendimento que havia espaço no mercado para uma marca Low cost, sem mitos e sem coisas complicadas como as marcas de cosmética gostam de fazer querer para se tentarem diferenciar.

 

Missão?
Acho muita piada quando me perguntam qual a missão, porque sou um pouco avesso a essas coisas a cheirar a teoria universitária (apesar de ser licenciado e mestre em gestão e Marketing), mas cá vai o que respondo normalmente: “entregar” ao mercado produtos a um preço justo e com aquilo que as pessoas verdadeiramente necessitam ou dão importância.

 

Financiamento?
100% capitais próprios.

 

Promoção?
Fizemos várias coisas, mas iniciámos com uma press realease bem estruturada e contratámos uma empresa especialista no contacto com a imprensa, depois foi aproveitar tudo o que havia de B2B para divulgar a nível internacional, houve bloggers também que testaram e falaram sobre os produtos e fizemos outras ações, , sempre numa filosofia de aproveitamento do capital a investir versus resultados.

 

Onde esperam chegar?
Já chegamos a 10 países e o mundo é o limite - preparamos as embalagens para serem multilingue. Ouvi dizer que ainda não foi aberto mercado em Marte, quando isso acontecer queremos estar lá também.

 

Como lidaram com a incerteza inicial?
Fechamos os olhos e acreditamos no que fazíamos. Se há muitos “e se”, bom, nada feito!

 

Vosso maior trunfo diferenciador? Ingrediente secreto?

Não há ingredientes secretos nem segredos, nem nada disso, há sim que olhar para o mercado de forma critica e entender o que as pessoas querem realmente. Foi o que fizemos, não houve grandes segredos (claro o único que temos são as fórmulas dos produtos), depois foi desenhar os produtos como entendíamos que o mercado aceitaria. Apenas observámos! Mas na prática, ou seja, nos locais onde os produtos são vendidos, vejam a reação das pessoas, perguntem se for o caso. Nunca se esqueçam: o não está sempre certo, tudo o que vier além disso é ganho.

 

O que sugerem a quem começa?
Apesar de parecer uma boa ideia, há sempre que testar (o primeiro lote foi colocado no mercado como teste), o investimento inicial não era muito e assim podíamos recuar ou modificar se houvesse necessidade. Nunca esquecer: uma marca preparada para internacionalizar (mesmo que hoje não pareça prioritário para quem começa), bons parceiros de negócio (não necessariamente sócios), preparar um valor para investir (muitas vezes são valores pequenos), muito suor e lágrimas, ou seja disponibilidade e acima de tudo bom senso. Não é preciso muita técnica, apenas ACREDITAR que o que faço está bem feito e vendo o que tenho com paixão e alma.


 
Qual o melhor conselho profissional que já recebeu?
Sinceramente não me lembro onde li algo parecido com isto: para o sucesso é 25% de inspiração (eu acrescentaria visão/inovação também), 65% de bom senso e 10% de técnica.

 


Mais informações em imecosmetis.com.


 

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