P55
Foi um ato de coragem, a aventura em que Aníbal Pinto Faria e a mãe resolveram embarcar, em 2012. Juntos investiram cerca de 250.000 euros num projeto de galeria de arte, que se estenderia também a leiloeira e loja de decoração – a P55.
O sucesso era imprevisível, mas chegou: em apenas um ano foram gerados mais de 500.000 euros em obras de arte e mobiliário, tendo como principais mercados o Dubai e a China, mas também os EUA e Angola.
O que é/qual é o negócio?
Somos uma loja/galeria de arte que também faz leilões, ou seja, uma vez por mês fazemos um leilão da nossa coleção que está exposta na loja todos os dias. Trabalhamos essencialmente o mercado da decoração, antiguidades e arte (pintura e escultura). Aquilo que nos diferencia e torna únicos é a orientação internacional e global do nosso negócio.
De onde nasceu?
Nasceu no Porto. Mas basicamente surgiu de uma ideia minha. Juntei-me à minha mãe e investimos num projeto que já observávamos de perto há muito tempo.
Missão?
A nossa ambição é projetar e internacionalizar a arte portuguesa; exportar cultura e bom gosto. Mas também juntar grandes nomes da arte internacional nas mais diversas áreas de expressão artística e ter a certeza de que não saem de Portugal.
Financiamento?
Obtivemos um financiamento inicial de 250.000€.
Promoção?
A nossa orientação para a exportação obriga-nos a procurar o mercado online como a nossa principal montra. Por essa razão a nossa promoção passa essencialmente pela internet e redes sociais.
Onde esperam chegar?
Se no mercado nacional as compras online ainda são muito ténues, noutros mercados como a China, o Dubai e os EUA, nossos principais compradores, vemos um mercado em franco crescimento. Esperamos, assim, ser um dos principais players a nível nacional e internacional a trabalhar o mercado da arte e antiguidades através das vendas online e leilões online. Esperamos ajudar a credibilizar esse mercado em Portugal.
Como lidaram com a incerteza inicial?
Com cautela e pés assentes no chão, mas com muita ambição e sentido de oportunidade.
Vosso maior trunfo? Ingrediente secreto?
Eu diria que o nosso principal trunfo é o trabalho, a incessante procura, a juventude e o trazer uma lufada de ar fresco a um mercado antiquado.
O que sugerem a quem começa?
Que não se deixe influenciar pelos negativismos e que pensem que estamos no final de uma época, a começar a construir um mundo novo e que novos horizontes estão por explorar. Que veja as coisas como oportunidades!
Qual o melhor conselho profissional que já recebeu?
Nunca baixar os braços, encarar todos os dias com otimismo e ir à luta!
Mais informações em p55.pt.