Por ti Perco a Cabeça


Não raramente, os maiores projetos nascem também das maiores paixões, e essa parece ser uma das grandes bandeiras do Por Ti Perco a Cabeça, um projeto 100% nacional que pretende trazer de volta à boca dos portugueses (e do mundo) um produto tradicional: as caixas de fósforos.

 

Partindo de uma brincadeira entre os fundadores, Luís Pereira e Margarida Duarte, o projeto pretende dar nova vida à arte perdida das caixas de fósforos ilustradas e colocar todos os dias um sorriso na cara de Portugal.

 

 


O que é/qual é o negócio?
O Por Ti Perco a Cabeça é uma marca cujo core business são os fósforos - caixas de fósforos nas suas mais variadas utilidades, funções e tamanhos. O negócio é trazer para o comércio nacional (lojas de gifts, lojas de decoração, lojas gourmet, espaços lifestyle entre outras) as caixinhas de fósforos, para que possam ser adquiridas pelos portugueses e pelos turistas que visitam o nosso país de norte a sul.

 

De onde nasceu?
Nasceu numa viagem de carro de Espinho para Lisboa. Eu andava à procura de fábricas de fósforos para um outro projeto meu, a Chaminé da Vaidade. Depois de termos visitado a fábrica da antiga Fosforeira Portuguesa, ficamos deslumbrados e cheios de ideias, eu e o Luis Pereira fizemos toda a viagem num brainstorming em formato de brincadeira de como poderíamos criar um projeto que tivesse foco único nas caixinhas de fósforos. A dada altura perguntei ao Luis se ele sabia - o que diz o fosforo à lixa? ele respondeu que não. Por Ti Perco a Cabeça foi e é a resposta, e assim nasceu.

 

Missão?
Apesar de ter nascido de uma brincadeira, ao colocarmos a marca no mercado passamos a ter uma grande responsabilidade em mãos. O mote de “vamos trazer os fósforos para a moda” tem uma grande missão: trazer as caixinhas de fósforos à vida dos Portugueses, relembrando imagens antigas, criando novas ideias e soluções de utilização e proporcionando uma nova lembrança, muito em conta, para oferecer aos amigos, à família, ao marido, à namorada… Numa altura em que o país atravessa uma das  a maiores crises de sempre a missão é criar um momento de alegria e um grande sorriso na cara das pessoas que compra uma simples caixinha.

 

Financiamento?
Financiamento 100% nosso.

 

Promoção?
A promoção, divulgação e comunicação da marca começou pelo Facebook. O nome é muito forte e chama muito a atenção. Como criamos o mote “vamos trazer os fósforos à moda” achamos que tínhamos de dar real sentido á frase e pô-la de facto em prática. Fizemos o lançamento na loja Amélie Au Théâtre, no Príncipe Real no dia da Vogue Fashion’s Night Out e estivemos também no Wonder Room da Moda Lisboa. Os próprios temas para as caixinhas só por si são um grande meio de comunicação e promoção da marca, as ilustrações de Natal da Rita Pereira, a famosa foto da sardinha no pão do fotografo Luis Duarte…Já estamos a preparar o dia dos namorados e queremos voltar a surpreender.

 

Onde esperam chegar?
Onde o projeto nos deixar ir, a até onde for possível. Sempre com alguma coerência, mas seguida de alguma intuição, prestando muita atenção ao que se passa à nossa volta, respeitando opiniões e sugestões, por forma a podermos oferecer um produto com utilidade, divertido e que traga um pouco de alegria e um grande sorriso aos portugueses!

 

 

Como lidaram com a incerteza inicial?
Este não é o nosso único projeto. Como nasceu de uma forma tão descontraída e divertida, nunca pensamos nas adversidades; o risco era muito baixo. Estavamos e estamos preparados para o que tiver de acontecer. Há sempre um investimento e tempo de trabalho dedicado, porque mesmo sendo para nos divertir não deixa de ser trabalhada com a seriedade de outra marca. Mas o prazer de avançar com a ideia era tanto, que avançamos sem qualquer tipo de receio ou espectativa.

 

Vosso maior trunfo? Ingrediente secreto?
O trunfo é apostar numa indústria nacional quase em fim de vida e que já foi uma das industrias mais importantes da economia portuguesa. Aproveitamos a maré do que é nacional é bom. O ingrediente secreto, é a simplicidade da ideia, mas que ao mesmo tempo é um universo de possibilidades a explorar.

 

O que sugerem a quem começa?
Por muito fascinante ou fantástico que seja um projeto, há que analisar muito bem os vários intervenientes e vários fatores. Os bons projetos, não o são de igual forma para todas as pessoas, há que perceber em que mercado se encaixa, como é que nós somos como indivíduos e se essa fantástica ideia que funciona para alguns, poderá funcionar para e connosco. Por vezes há que ver o não óbvio, e o não óbvio pode ter uma taxa de sucesso maior do que o obvio, precisamente porque ainda não existe e isso pode passar a ser uma grande oportunidade em vez de um grande obstáculo.
 
Qual o melhor conselho profissional que já recebeu?
Saber ouvir foi o melhor conselho profissional que recebi há cerca de 20 anos, e nunca mais me esqueci e aplico-o em todas as ocasiões da minha vida. Saber ouvir, na maior parte das vezes, é mais importante do que saber falar. Uma boa dose de humildade e é meio caminho para o sucesso.


Mais informações na página de Facebook oficial do Por ti Perco a Cabeça.


 

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